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O setor automobilístico brasileiro passou por uma das piores crises da sua história, com o período mais crítico não sendo marcado pela pandemia da Covid-19, mas sim pelo governo Dilma Rousseff (PT).
Essa época gerou uma recessão econômica profunda e consequente queda nas vendas de veículos. Dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) revelam os reflexos negativos da gestão econômica da ex-presidente, especialmente durante os anos de 2011 a 2016.
A crise durante o governo Dilma e a queda nas vendas no setor automobilístico
Em 2011, logo no primeiro ano do governo Dilma, o mercado automobilístico brasileiro comemorou um recorde histórico com 5,7 milhões de veículos emplacados. No entanto, a partir desse marco, uma série de crises econômicas e políticas começaram a impactar o país. O cenário só piorou com o impeachment da presidente em 2016, quando as vendas de veículos despencaram para 3,2 milhões, o pior número em 15 anos.
O período entre 2011 e 2016 foi marcado por uma queda consecutiva nas vendas, com o setor passando de um recorde de vendas a um dos seus piores resultados da história. A recessão desencadeada pela combinação de políticas econômicas do governo e a instabilidade política afetou diretamente o consumo de bens duráveis, como os automóveis.
Após o impeachment de Dilma, o mercado automobilístico começou a mostrar sinais de recuperação. No entanto, a recuperação não foi imediata. Só em 2019 as vendas de veículos superaram a marca de 4 milhões novamente, mas a indústria automobilística ainda sentia os reflexos da crise anterior.
A pandemia da Covid-19 trouxe novos desafios para o mercado em 2020, com uma queda de 21,63% nas vendas de veículos, atingindo 3,2 milhões. Apesar disso, o mercado conseguiu se reerguer a partir de 2021, embora ainda não tenha alcançado os níveis de vendas do pico de 2011.