TCU investiga perda de R$ 14 bilhões do fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil

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O Tribunal de Contas da União (TCU) deu início a uma auditoria urgente para investigar a perda de R$ 14 bilhões no Plano 1 da Previ, o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil. O pedido foi feito pelo ministro Walton Alencar Rodrigues, que expressou sérias preocupações sobre os resultados financeiros do fundo em 2024.

De acordo com Alencar, os números revelam um desempenho alarmante em comparação aos resultados de anos anteriores. Entre janeiro e novembro de 2024, o Plano 1 teve um desempenho negativo, ao contrário dos resultados positivos de R$ 5,6 bilhões em 2023 e R$ 5 bilhões em 2022. Esse plano é destinado aos funcionários do Banco do Brasil que foram admitidos até 1997.

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Em novembro de 2024, o fundo totalizava aproximadamente R$ 228 bilhões em investimentos, sendo R$ 143 bilhões (62,5%) alocados em renda fixa e 27,8% em renda variável. No entanto, o ministro enfatizou que o desempenho do fundo foi substancialmente menor para quase todas as classes de investimento, o que aumenta os riscos para os segurados do Banco do Brasil.

Além disso, o ministro alertou que, caso os problemas no fundo não sejam corrigidos, o Banco do Brasil, uma sociedade de economia mista controlada pela União, poderá ser obrigado a fazer contribuições adicionais para garantir os direitos dos segurados.

O presidente do TCU, ministro Vital do Rêgo Filho, aprovou o pedido e determinou a abertura imediata da auditoria para avaliar as causas e as consequências da perda financeira registrada na Previ.

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