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Relatórios recentes do Tribunal de Contas da União (TCU), apresentados no sábado (15), expõem uma série de falhas graves na gestão do Ministério da Cultura ao longo das últimas décadas.
Entre os documentos apresentados, destaca-se a falta de transparência na aplicação dos recursos públicos, além de questionamentos sobre a eficácia de mecanismos de incentivo à cultura.
Irregularidades e dificuldades na fiscalização de recursos públicos para o Ministério da Cultura
O TCU identificou uma constante falta de transparência e o não cumprimento das obrigações de prestação de contas como problemas recorrentes. Esses problemas foram particularmente acentuados durante o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), conforme revelam os relatórios. A fiscalização do uso do dinheiro público se tornou um desafio, com indícios de má gestão e desvios de finalidade.
Os documentos também apontam para a ineficiência de funcionários dentro de um organograma confuso, onde muitos não têm clareza sobre suas funções e responsabilidades. A dificuldade em estabelecer metas claras e projetar resultados esperados também foi identificada como uma das falhas do Ministério.
Em relação à Lei Rouanet, uma das principais ferramentas de incentivo à cultura, o TCU revelou que o número de avaliações pendentes aumentou em 14,9% entre o final de 2022 e o final de 2023. Atualmente, mais de 26 mil processos estão sem conclusão, o que evidencia a ineficiência do sistema e a necessidade urgente de reestruturação.