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O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, fez uma forte ameaça na segunda-feira (2), afirmando que os grupos extremistas da Faixa de Gaza, especificamente o Hamas, “vão pagar caro” se os reféns mantidos em cativeiro no território palestino não forem libertados antes de sua posse, marcada para janeiro de 2025.
Em uma postagem na sua plataforma Truth Social, Trump declarou que, caso os reféns não sejam libertados até o dia 20 de janeiro de 2025, os responsáveis pelas “atrocidades contra a humanidade” sofrerão retaliações severas. O republicano prometeu que os criminosos seriam alvo de uma resposta mais dura do que qualquer ação já registrada na história dos Estados Unidos. “Libertem os reféns agora!” apelou Trump.
Além disso, Trump reafirmou seu apoio a Israel, aliado histórico dos EUA no Oriente Médio, e se distanciou de qualquer crítica ao governo israelense, diferentemente de seu sucessor, Joe Biden, que adotou uma postura semelhante mas com algumas críticas à forma como o primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, tem conduzido a ofensiva militar na Faixa de Gaza.
O conflito entre Israel e o Hamas, que começou em outubro de 2023 com um ataque maciço do grupo extremista contra o território israelense, já provocou mais de 44 mil mortes e forçou o deslocamento de quase toda a população da Faixa de Gaza, conforme informações de autoridades locais. O cenário continua tenso e sem perspectivas de resolução imediata.