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Trump ameaça tarifa de 200% sobre vinhos e produtos alcoólicos da Europa em retaliação a taxação do uísque americano

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Trump ameaça tarifa de 200% sobre vinhos e produtos alcoólicos da Europa em retaliação a taxação do uísque americano

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quinta-feira (12) que aplicará uma tarifa de 200% sobre todos os vinhos e outros produtos alcoólicos originários da União Europeia, caso o bloco não retire a tarifa sobre o uísque norte-americano.

A declaração foi um agravamento das tensões comerciais globais, com Trump intensificando a guerra tarifária entre os EUA e a UE.

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Retaliação da União Europeia pela taxação do uísque e ameaça de novas tarifas

A resposta da Comissão Europeia não foi menos incisiva. Na quarta-feira, o órgão anunciou que começaria a aplicar tarifas sobre 26 bilhões de euros em produtos norte-americanos, a partir do próximo mês, em retaliação às tarifas impostas pelos EUA sobre aço e alumínio. Apesar disso, a Comissão afirmou estar aberta a negociações e que acredita que tarifas mais altas não são benéficas para nenhuma das partes envolvidas.

Trump, por sua vez, não hesitou em aumentar a pressão. Em uma postagem nas redes sociais, o presidente afirmou que a União Europeia, que chamou de “uma das autoridades tributárias mais hostis e abusivas do mundo”, estaria tentando tirar vantagem dos Estados Unidos. Ele alertou que, caso a tarifa de 50% sobre o uísque não seja removida, os EUA imporão rapidamente tarifas de 200% sobre vinhos, champanhes e outros produtos alcoólicos provenientes dos países da UE.

Impacto nos mercados financeiros

As ameaças de Trump tiveram impacto imediato nos mercados financeiros, com os futuros das ações dos EUA caindo e as ações dos fabricantes europeus de bebidas alcoólicas sofrendo perdas. A Comissão Europeia informou que, a partir de 1º de abril, suspenderá a isenção de tarifas sobre produtos norte-americanos, e as novas tarifas estarão totalmente em vigor a partir de 13 de abril.

Esse cenário de escalada nas tarifas continua a gerar incertezas no comércio global e reforça o clima tenso entre os EUA e a União Europeia.

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