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Os problemas enfrentados por Goiânia estão claros nas ruas. Na região central da cidade, o caminhão de lixo deixou de passar uma, duas, não sei quantas vezes. É errado, mas a população se acha no direito de jogar este lixo em um lote baldio. E a limpeza urbana não é capaz de resolver um problema simples, que é eliminar a sujeira e o mau cheiro de um lugar bem habilitado. Na via paralela, um cone foi colocado para alertar sobre um buraco na saída de uma avenida movimentada. Dois meses de espera por um pouco de asfalto. Fora os moradores de rua, que se multiplicam e podem ser vistos dormindo nas calçadas do Centro da cidade e o caos do sistema de saúde, que está sob intervenção estadual, por determinação judicial.
Resta apenas mais uma semana de gestão do prefeito Rogério Cruz (SDD). Há quatro anos, ele estava descartado da reeleição de vereador pela sua igreja evangélica, mas foi conduzido à vice do então candidato Maguito Vilela (MDB). Maguito tomou posse, de forma inédita, em um leito de hospital e morreu no início do mandato, vítima da Covid-19. Rogério Cruz assumiu, rompeu com o MDB e se perdeu a partir do segundo ano de mandato. Mesmo com a caneta na mão, chegou em sexto lugar na tentativa de reeleição. E viu as urnas rejeitaram a esposa Telma Cruz, que tentou mandato de deputada estadual em 2022, e o filho Erlon Cruz, que não conseguiu ser vereador em Senador Canedo, neste ano.